O Brasil terminou o mês de maio
com 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada, segundo dados
revelados nesta quinta-feira (27), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados), O saldo positivo é fruto de 1.347.304 novas contratações e
1.315.164 demissões no período.
Apesar de positivo, o resultado é
o pior para meses de maio desde 2016, quando o país cortou 72.615 postos
formais. Em 2017 e 2018, o mês foi responsável pela abertura de,
respectivamente, 32.254 e 33.659 vagas com carteira assinada.
No acumulado de 2019, o mercado
de trabalho nacional soma a criação de 351.063 empregos. Já no acumulado dos
últimos 12 meses, o Caged aponta para um crescimento de 474.299 postos de
trabalho formais.
O saldo de vagas criadas em maio
é ainda 75% menor do que o registrado no mês de abril, quando foram abertos
130.655 postos de trabalho em território nacional.
Salário
Os dados do Caged apontam ainda
que as novas contratações no mês passado tiveram remuneração média de R$
1.586,17. Ao mesmo tempo, o salário médio de desligamento foi de R$ 1.745,34.
Salário das mulheres cresceu mais
do que o dos homens em 2017
Em relação ao mesmo período de
2018, o salário médio pago aos novos contratados registrou queda de 0,73% e de
0,54% para os desligamentos.
Setores
Na análise por setores de
atividade, os dados do Caged mostram que os setores da Agropecuária (+37.373
postos), Construção Civil (+8.459), Serviços (+2.533), Administração Pública
(+1.004 postos) e Extrativa Mineral (+627) contrataram mais do que demitiram no
mês passado.
Brasil perde 21,5 mil empresas,
mas cria 550 mil vagas em 2017
Por outro lado, os ramos do
Comércio, Indústria de Transformação e Serviços de Utilidade Pública terminaram
o mês de maio com o corte de, respectivamente, 11.305, 6.136 e 415 postos de
trabalho com carteira de trabalho no período.
PORTAL R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário