O chefe da diplomacia americana,
Mike Pompeo, proibiu que as embaixadas dos Estados Unidos exibam a bandeira
arco-íris em seus mastros por ocasião do mês do Orgulho Gay, confirmou nesta
segunda-feira (10) o departamento de Estado.
Pompeo, um cristão evangélico, já
declarou que considera o casamento como a união entre um homem e uma mulher,
mas que respeita seus funcionários independentemente de sua orientação sexual.
"O secretário considera que
no mastro (das embaixadas) deve tremular apenas a bandeira americana",
revelou a porta-voz do departamento de Estado Morgan Ortagus.
A funcionária destacou que os
diplomatas no exterior poderão colocar a bandeira arco-íris em qualquer outro
local da embaixada em junho, mês do orgulho LGBTI, que este ano recorda o 50°
aniversário dos distúrbios de Stonewall, em Nova York, um marco na luta pelos
direitos desta comunidade.
"O atual mês do Orgulho Gay
é celebrado em todo o mundo por muitos funcionários do departamento de
Estado", recordou Ortagus.
A administração precedente,
presidida pelo democrata Barack Obama, deixou que a bandeira arco-íris
tremulasse nas embaixadas dos EUA sem restrições, e iluminou a Casa Branca com
estas cores quando a Suprema Corte legalizou o casamento homossexual em todo o
país, em 2015.
A ordem de Pompeo provocou
indignação entre os defensores dos direitos dos homossexuais: "em um
momento no qual as comunidades LGTBQ são perseguidas em todo o mundo, esta
decisão do departamento de Estado é um ataque descarado contra os direitos
LGTBI", disse o senador democrata Ed Markey.
GLOBO.COM
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