A juíza substituta da Operação
Lava Jato Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, afirmou
nesta quarta-feira (12) que também teve o celular invadido. Por meio de nota, a
Justiça Federal informou que ela teve o aplicativo de mensagens Telegram
acessado indevidamente.
Segundo comunicado, o celular foi
invadido "na mesma época e aparentemente pela mesma pessoa/grupo que
invadiu os aparelhos dos procuradores" da força-tarefa.
"A juíza não verificou
informações pessoais sensíveis que tenham sido expostas e entende que a invasão
de aparelhos de autoridades públicas é um fato grave que atenta contra a
segurança de Estado e merece das autoridades brasileiras uma resposta firme. Da
mesma forma, a juíza federal espera que o Poder Judiciário, do qual faz parte,
perceba tal gravidade e adote medidas firmes para repelir tais condutas",
diz a nota.
A Polícia Federal suspeita que a
invasão ao celular do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e a
procuradores da Operação Lava Jato tenha sido planejada.
Os investigadores estão colhendo
indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas
privadas do ministro e qual o método usado pelos hackers. Quatro inquéritos
investigam os ataques semelhantes.
G1
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