A Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado já havia aprovado, na semana passada, um relatório que
pede a suspensão da medida aprovada por Bolsonaro.
Votação
Antevendo a derrota, no Senado,
Bolsonaro declarou que não poderia fazer nada se o plenário assim decidisse.
— O povo deve ter o direito às
armas para se defender daqueles que ousem tirar a sua liberdade — argumentou
Bolsonaro.
Em um outro vídeo, distribuído à
larga pouco antes da votação, Bolsonaro havia defendido o decreto das armas.
— Eu não posso fazer nada. Eu não
sou ditador, sou democrata, pô — esbravejo o presidente junto aos jornalistas
que o cercavam.
Até jornalistas
Ele concedeu a entrevista logo
após cerimônia de hasteamento da bandeira com ministros, no Palácio do
Planalto, pela manhã.
— Nós sabemos que no Brasil, hoje
em dia, quem está à margem da lei está armado. Queremos, para o lado de cá, dar
o direito à legitima defesa, que foi decidido nas urnas em 2005. Nada mais
estou fazendo do que atendendo a vontade do povo expressa nas urnas em 2005 por
ocasião do referendo — acrescentou.
O decreto de armas, assinado por
Bolsonaro no dia 7 de maio, facilitava o porte de armas de fogo para 20
categorias, incluindo políticos eleitos, caminhoneiros e oficiais de Justiça e
até jornalistas.
CORREIO DO BRASIL
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