Após a vitória da Argentina sobre
o Chile, neste sábado, na disputa do terceiro lugar da Copa América, Lionel
Messi detonou a Conmebol e a organização da competição. O jogador, que foi
expulso no primeiro tempo de forma direita - pela segunda vez na carreira -,
não foi receber a medalha da posição e disparou que o torneio estaria armado
para o Brasil ser campeão. Após grande repercussão das declarações, a Conmebol
rebateu Messi em nota oficial e avaliou os comentários como "falta de
respeito".
No comunicado, publicado pela
Conmebol em suas redes sociais no fim da noite deste sábado, a entidade vê as
declarações de Messi como "falta de respeito". No entanto, o nome do
camisa 10 argentino não é citado no texto. Leia na íntegra abaixo.
"No futebol às vezes se
ganha e às vezes se perde, e um pilar fundamental do fair play é aceitar os
resultados com lealdade e respeito. O mesmo ocorre para as decisões arbitrais,
que são humanas e sempre serão perceptíveis.
É inaceitável que em função de
incidentes próprios da competição, que contou com 12 seleções em igualdade de
condições, se lancem acusações infundadas que faltam com a verdade e põem em discussão
a integridade da Copa América.
Tais acusações representam uma
falta de respeito à competição, a todos os futebolistas participantes e às
centenas de profissionais da Conmebol, instituição que desde 2016 vem
trabalhando incansavelmente pela transparência, profissionalização e
desenvolvimento do futebol sul-americano".
Em zona mista depois do apito
final de Argentina 2 x 1 Chile, Messi não mediu palavras para criticar a
Conmebol.
- Lamentavelmente vejo que esta
Copa América está armada para o Brasil. Espero que a arbitragem não prejudique
a final deste domingo. Não temos que fazer parte desta corrupção, foi falta de
respeito o que sofremos durante a competição. A corrupção, os árbitros e tudo
não nos permitiram que joguemos o nosso futebol - disse o jogador.
Por conta da expulsão, Messi terá
de cumprir suspensão na estreia da Argentina na próxima eliminatória para a
Copa do Mundo, que começa em março de 2020.
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