O Fundo Monetário Internacional
(FMI) alcançou, nesta sexta-feira (5), um acordo com a Argentina que libera um
desembolso de US$ 5,4 bilhões, parte do crédito para estabilizar a economia do
país.
"As autoridades concluíram
todos seus objetivos fiscais, monetários e de gasto social no âmbito do
programa respaldado pelo FMI no contexto desta revisão", disse o
diretor-gerente interino do Fundo, David Lipton, em um comunicado.
Antes de Buenos Aires ter acesso
a esta parcela do crédito, o acordo precisa ser aprovado pela direção do FMI,
informou o organismo em comunicado.
A Argentina entrou em recessão em
2018, após duas corridas cambiais que desataram a inflação e levaram o governo
de Mauricio Macri a pactuar um plano com o FMI que, a princípio, foi de US$ 50
bilhões, mas depois foi ampliado em mais US$ 6 bilhões.
Em troca, a Argentina se
comprometeu a conseguir equilíbrio fiscal em 2019, e superávit, em 2020, com um
duro plano de ajuste.
O Fundo elogiou o país "por
seus esforços contínuos e pela implementação firme de seu programa de política
econômica" e disse que elas "estão dando resultado".
"Os mercados financeiros se
estabilizaram em maio e junho. Espera-se que a inflação, embora continue em
níveis altos, continue a cair nos próximos meses", garantiu Lipton.
G1

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