Quando a equipe americana seguiu
para a disputa das argolas, o gesto foi institivo. Nas arquibancadas, o time brasileiro
pegou o celular e foi às contas. Àquela altura, a equipe havia acabado de ser
ultrapassada na contagem após a passagem dos rivais pelo cavalo com alças. O
bom desempenho horas antes nas argolas dava esperança, mas exigia a matemática.
E a matemática não chega a ser uma especialidade do quarteto, campeão por
equipes do Pan-Americano de Lima.
- Hoje eu vi que não sou bom (em
matemática), não – brincou Arthur Zanetti.
O campeão olímpico assistiu à
segunda subdivisão da disputa por equipes ao lado da mãe e da mulher. Quando o
time americano se preparou para encerrar a disputa, Zanetti passou a fazer
contas no celular. Quis, até acelerar as contas. Esqueceu que Brody Malone
ainda tinha chances de mudar os números e festejou. Por sorte, os 13.550 que o
americano recebeu não influenciou no somatório.
- Agora, no final, eu achei que o
Brasil já tivesse ganhado, mas não, ainda faltava uma nota do americano. E eu
comemorando, mas não tinha a certeza. Quando saiu a última nota, e os
brasileiros comemoraram, eu perguntei se a gente já não tinha ganhado, mas
ainda não. Eu estava fazendo as contas de todos os jeitos, mas deu tudo errado.
Eu estava fazendo contas somando, dividindo, multiplicando. Mas só queria
ganhar. O time do Brasil foi maravilhoso e ganhou essa bolacha – brincou
Zanetti.
GLOBO ESPORTE
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