A confirmação oficial de que PJ
senador Miguel Pichetto acompanhar a cédula presidencial Mauricio Macri
disparou um forte aumento dos preços de títulos e ações e uma diminuição
sensível do risco-país. Este indicador, o mais observado nestas semanas pelo
mercado, caiu para 866 pontos, 7% abaixo do fechamento de ontem.
O índice EMBI subiu acima de
1.000 pontos em 3 de junho, isto é, apenas uma semana atrás. As ações
argentinas em Wall Street dispararam para 17% no caso do Banco Supervielle e,
em média, acima de 8%. O mercado acionário local subiu 3,9% de acordo com o
índice líder e o dólar recuou ligeiramente, para até US $ 44,70.
As primeiras palavras de Pichetto
após a notícia não poderiam ter caído melhor entre os investidores. "A
Argentina tem que ter uma visão capitalista e isso não pode ser
discutido", disse ele. E ressaltou que o país teve que apostar fortemente
nos empreendimentos de mineração, Vaca Muerte e empreendedores tecnológicos.
O efeito Pichetto é lido pelo
mercado como uma forte aposta do governo para capturar o voto peronista de
não-Kirchner que até hoje está em disputa com o espaço da Alternativa Federal.
Pichetto, por sua vez, já disse
publicamente que é a favor das reformas que o mercado está exigindo:
trabalhista, tributária e, sobretudo, previdenciária. Neste ponto, Pichetto
reconheceu que devemos dar-lhe a sustentabilidade que hoje ele não tem.
Em ascensão no mercado, Pichetto
disse que "o mercado lê a política, as mensagens percebidas, e mercados e
fundos de investimento e títulos subiram mais de 3%, indicando que a decisão
presidencial foi assimilada corretamente, esperemos que sim, e esperamos que o
risco país caia muito mais. "
CLARÍN - ARGENTINA
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