O empresário Leo Pinheiro,
ex-presidente da construtora OAS , afirmou em carta enviada ao jornal
"Folha de S.Paulo" que não mentiu em sua delação premiada e nem foi
coagido pelos procuradores da operação Lava-Jato ao incriminar o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. O GLOBO revelou no último mês de janeiro que o
empresário assinou uma colaboração com a Procuradoria-Geral da República (PGR)
, que ainda não foi homologada pelo
Supremo Tribunal Federal (STF).
No domingo, reportagem publicada
pela "Folha" em parceria com o site "The Intercept" dizia
que a delação de Pinheiro era tratada com desconfiança pelo Ministério Público
Federal (MPF) de Curitiba. Suposta troca de mensagens entre os procuradores
mostra que ele passou a ser levado em consideração depois de mudar várias vezes
a versão sobre a reforma do triplex do Guarujá e afirmar que foi reformado para
Lula como propina.
O depoimento de Leo Pinheiro foi
utilizado pelo então juiz da Lava-Jato, Sergio Moro, para condenar Lula no caso
do tríplex em julho de 2017. Depois que a sentença foi confirmada na segunda
instância, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena do petista a 8 anos, 10 meses e 20
dias de reclusão em abril deste ano.
JORNAL O GLOBO
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